A segunda edição da "Marsha" Nacional pela Visibilidade Trans, realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no domingo (26), reuniu cerca de 4 mil pessoas para celebrar o tema "Vida, Direitos e Futuro para a População Trans". O evento também foi uma homenagem ao Dia da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro.
Entre as instituições participantes, o Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (FONATRANS) teve papel destacado na manifestação, reafirmando seu compromisso com o enfrentamento do racismo e da transfobia. Representantes do FONATRANS carregaram pautas relacionadas à interseccionalidade entre raça e identidade de gênero, promovendo o reconhecimento e a valorização da população trans negra, uma das mais afetadas pela desigualdade e violência no país.
A "marsha" – grafia que homenageia a ativista estadunidense Marsha P. Johnson – começou com concentração às 13h em frente ao Congresso Nacional. Ao longo da tarde, as cores da bandeira trans dominaram os cartazes, roupas e acessórios dos participantes, que marcharam pela Esplanada dos Ministérios até o Museu Nacional da República.
Organizada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e pelo Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat), a manifestação contou ainda com apresentações culturais de artistas como Linn da Quebrada e Bia Bixarte. Deputadas federais Erika Hilton (Psol-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) estiveram presentes, reforçando a luta por direitos e visibilidade.
A participação do FONATRANS na "Marsha" Nacional reforça sua missão de promover cidadania plena, equidade e justiça social para a população trans negra, ampliando a incidência política e o diálogo com as instituições e a sociedade.
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