Suspeito de matar e esquartejar mulher trans é preso no Rio

 


A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (7) Thiago Salgado dos Santos, de 40 anos, Ele é o principal suspeito pelo assassinato de Taila Ariany Santos, 31 anos, encontrada esquartejada dentro de uma casa em Vigário Geral, Zona Norte do Rio.

Thiago estava foragido da Justiça desde o dia 18 de janeiro, quando a 4ª Vara Criminal da Capital, expediu um mandado de prisão contra ele por homicídio. Ele foi preso na Praça da República, no Centro do Rio e encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso.

A vítima trabalhava como garota de programa e desapareceu no dia 4 de janeiro, quando entrou em carro de aplicativo na sua casa, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, para realizar um atendimento. Seus amigos estranharam seu sumiço e conseguiram rastrear a corrida pelo aplicativo.

No local indicado, na Rua Gregório de Matos, eles encontraram a vítima esquartejada e o suspeito que estaria no local, que conseguiu fugir. O criminoso estaria com serrote, um facão, pá e carrinho de mão, que seriam usadas para enterrar o corpo de Taila.

Nas redes sociais, Thiago chegou a publicar detalhes do crime e afirmou que "apenas se defendeu". Pouco tempo depois, a publicação foi apagada.

"Postaram minha foto, me chamando de assassino. Apenas me defendi. Ela fez algo que não podia ser feito, eu dei um tapa nela e ela reagiu, puxando uma espécie de cortante. Corri para a cozinha, peguei uma faca e aí começou. Eu não premeditei nada, porque eu faria uma coisa dessas em minha própria casa? Estava tentando recomeçar a minha vida. Essa pessoa f... minha vida e agora vou ter que ficar no tráfico", escreveu o suspeito.

Uma prima da vítima que esteve no local do crime descreveu a cena como aterrrorizante. Segundo Stephanie, o suspeito pelo crime estava cavando um buraco para enterrar o corpo de Tailla quando foi descoberto e fugiu.

"Filme de terror, uma coisa horrível. Horrível, horrível, horrível. Era uma pessoa boa, que não merecia isso. O que a gente quer é justiça", disse Stephanie.

A prima disse ainda que, quando a família chegou no local, viram o suspeito, mas não acreditaram que a pessoa seria o assassino. A mãe de Tailla teria perguntado ao rapaz sobre a filha, mas ele disse que não conhecia e que estava saindo para tomar cachaça.

"Quando chegaram lá, quem tava era mãe da minha prima e uma amiga. Ela perguntou o que ele fez. Ele disse: 'não fiz nada, nem conheço ela' e fugiu. Ele falou que ia tomar cachaça e saiu correndo", contou Stephanie.

Ainda segundo a prima da vítima, o suspeito pelo crime estava cavando um buraco para enterrar o corpo de Tailla quando foi descoberto e fugiu.

"Ele tava cavando para enterrar ela, tava tudo lá já. Ele já tinha começado a cavar. O carrinho de mão tava do lado do corpo que ele ensacou. Isolou o corpo, tava um carrinho de mão (...) serrote, facão, enxada", narrou.

Fonte: G1

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