Homem é morto após se envolver em confusão para defender namorada trans em MG

Após saber de provocações feitas à companheira, vítima foi tirar satisfação com o suposto autor em um obra; mais tarde, jovem foi morto em barbearia

Hospital Risoleta Neves


Provocação e zombaria a uma mulher trans teriam sido o pivô para um homicídio em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. As informações são da Polícia Militar (PM), que atendeu a ocorrência.

Tudo teria começando na tarde dessa quarta-feira (2), depois que a mulher, de 22 anos, reclamou com o companheiro por ter sido chamada de  "lorona" por homens que trabalhavam em uma obra.

O companheiro, então, foi até a obra, no bairro Serra Dourada, tirar satisfação. Neste momento, segundo o registro policial, houve muita confusão e agressão a um homem que supostamente teria mexido com a mulher.

Mais tarde, o namorado da mulher, que estava dentro de uma barbearia, foi alvejado diversas vezes e encaminhado em estado grave ao hospital Risoleta Neves, na capital. Funcionários da unidade de saúde informaram que o homem não resistiu e morreu.

Bom relacionamento

Testemunhas que viram o crime e que conhecem a vítima, disseram que o casal vivia há cerca de três anos em um condomínio da região. Vizinhos, que não quiseram se identificar,  disseram que o casal vivia bem, sem histórico de brigas e que a mulher é muito discreta.

"Não vi a hora do crime, só vi ela (companheira da vítima) chorando e gritando. Depois disso não vi mais nada", informou. " Disseram que ele (vítima) falou com o rapaz da obra que ficaria esperando ele terminar o serviço para 'pegar' ele. Mas com whatsapp, tudo é muito rápido, veio alguém com arma e matou ele", acrescentou.

A reportagem esteve no apartamento do casal, mas ninguém atendeu a campainha.

Investigações

Um agente da polícia civil da Delegacia de Plantão de Vespasiano informou que o caso ainda não foi encerrado pela polícia militar, e por isso não informou quais os próximos passos da ocorrência. Ninguém foi preso até o momento.

Fonte: O Tempo

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